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BarKino presents: On Your Own Cover (Volume 5)

by BarKino

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1.
No Balanço do Jequibau (Mario Albanese / Ciro Pereira)
2.
Que Mapa Será Como Antes? [O Mapa / Nada Será Como Antes / Será] (Arthur Verocai / Vitor Martins) / (Milton Nascimento / Ronaldo Bastos) / (Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá) / adapted by Gael Sonkin Depois de sonhar no sofá Pescar minhas contas sem fim Se nada vai bem ou vai mal Amanhã A praça, o povo, a fé O campo, a bola, o café Que mapa será como antes amanhã? Será só imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão? Será que vamos conseguir vencer? A gente, o porto, o cais O medo, a vida, o revés E nada vai bem ou vai mal Que mapa estão os meus pés? A gente, o porto, o cais O medo, a vida, o revés Que mapa será como antes amanhã? Será só imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão? Será?
3.
PLUMA - Sina 04:24
Sina (Djavan) Pai e mãe Ouro de mina Coração Desejo e sina Tudo mais Pura rotina Jazz... Tocarei seu nome Pra poder Falar de amor Minha princesa Art nouveau Da natureza Tudo mais Pura beleza Jazz... A luz de um grande prazer É irremediável néon Quando o grito do prazer Açoitar o ar Reveillon... O luar Estrela do mar O Sol e o dom Quiçá um dia A fúria Desse front Virá Lapidar o sonho Até gerar o som Como querer Djavanear O que há de bom. O luar Estrela do mar O Sol e o dom Quiçá um dia A fúria Desse front Virá Lapidar o sonho Até gerar o som Como querer Djavanear O que há de bom. Pai e mãe Ouro de mina Coração Desejo e sina Tudo mais Pura rotina Jazz... Tocarei seu nome Pra poder Falar de amor Minha princesa Art nouveau Da natureza Tudo mais Pura beleza Jazz... A luz de um grande prazer É irremediável néon Quando o grito do prazer Açoitar o ar Reveillon... O luar Estrela do mar O Sol e o dom Quiçá um dia A fúria Desse front Virá Lapidar o sonho Até gerar o som Como querer Djavanear O que há de bom. O luar Estrela do mar O Sol e o dom Quiçá um dia A fúria Desse front Virá Lapidar o sonho Até gerar o som Como querer Djavanear O que há de bom.
4.
Escolástica (Adão Dãxalebaradã) Vamos parar Vamos parar, lelê Vamos parar de brincadeira A escolástica já fez muita besteira Vamos parar Vamos parar, lelê Vamos parar de brincadeira A escolástica já fez muita besteira Sócrates e Platão foram os primeiros pensadores Começaram essa brincadeira A teoria e a filosofia Já não são pratos feitos do dia Já tomaram seus devidos lugares A ciência e a magia François Champollion foi enganado pela Pedra Rosetta O papa tudo pára pra pensar E já não dá para tudo papar Na porta das igrejas, os moribundo espera o pão de cada dia Salário mínimo que nunca cresce Cadê o salvador que nunca aparece? Salário mínimo que nunca cresce Cadê o salvador que nunca aparece? Vamos parar Vamos parar, lelê Vamos parar de brincadeira A escolástica já fez muita besteira Vamos parar Vamos parar Vamos parar
5.
Trem de Doido (Lô Borges / Marcio Borges) Noite azul, pedra e chão Amigos num hotel Muito além do céu Nada a temer, nada a conquistar Depois que esse trem começa andar, andar Deixando pelo chão os ratos mortos na praça Do mercado Quero estar onde estão Os sonhos desse hotel Muito além do céu Nada a temer, nada a combinar Na hora de achar o meu lugar no trem E não sentir pavor dos ratos soltos na praça Minha casa Não precisa ir muito além dessa estrada Os ratos não sabem morrer na calçada É hora de você achar o trem E não sentir pavor dos ratos soltos na casa Tua casa
6.
Amor de Índio (Beto Guedes / Ronaldo Bastos) Tudo que move é sagrado E remove as montanhas Com todo cuidado, meu amor Enquanto a chama arder Todo dia te ver passar Tudo viver a teu lado Com o arco da promessa No azul pintado pra durar Abelha fazendo mel Vale o tempo que não voou A estrela caiu do céu O pedido que se pensou O destino que se cumpriu De sentir seu calor E ser todo Todo dia é de viver Para ser o que for e ser tudo Sim, todo amor é sagrado E o fruto do trabalho É mais que sagrado, meu amor A massa que faz o pão Vale a luz do seu suor Lembra que o sono é sagrado E alimenta de horizontes O tempo acordado de viver No inverno te proteger No verão sair pra pescar No outono te conhecer Primavera poder gostar No estio me derreter Pra na chuva dançar e andar junto O destino que se cumpriu De sentir seu calor e ser todo Todo dia é de viver Para ser o que for e ser tudo O destino que se cumpriu De sentir seu calor e ser todo Todo dia é de viver Para ser o que for e ser tudo No estio me derreter Pra na chuva dançar e andar junto
7.
Torresmo (Arnaldo Antunes / Juliana Perdigão) Eu tenho uma coleção de esquecimentos E apenas duas mãos pra ver o mundo Meu dia passa inteiro num segundo Mas nada abafa a voz dos pensamentos Eu tenho uma coleção de esquecimentos E apenas duas mãos pra ver o mundo Meu dia passa inteiro num segundo Mas nada abafa a voz dos pensamentos Nem Frontal e nem melatonina Eu tenho as saudades de um soldado Do que haveria de ser meu passado De tudo que escapou da minha sina Desculpas, culpas, lapsos de sinapses Impregnam minha corrente sanguínea E sigo apassivando a carne ígnea E aplainando os vértices dos ápices Eu sou um super-homem submisso As rotas da rotina e ao tempo escasso Enquanto esqueço do próximo passo Anoto um outro novo compromisso Queria estar a sós comigo mesmo E ter a eternidade toda em torno Desfalecendo o fogo desse forno Até me desfazer como um torresmo Uh Uh Uh Uh Uh Uh Nem Frontal e nem melatonina Eu tenho as saudades de um soldado Do que haveria de ser meu passado De todo que escapou de minha sina Desculpas, culpas, lapsos de sinapses Impregnam minha corrente sanguínea E sigo apassivando a carne ígnea E aplainando os vértices dos ápices Eu sou um super-homem submisso As rotas da rotina e ao tempo escasso Enquanto esqueço do próximo passo Anoto um outro novo compromisso Queria estar a sós comigo mesmo E ter a eternidade toda em torno Desfalecendo o fogo desse forno Até me desfazer como um torresmo Uh Uh Uh Uh Uh Uh Uh Uh Como um torresmo Como um torresmo Como um torresmo Como um torresmo Como um torresmo Como um torresmo
8.
Bem Depois... (Marcio Bandeira / Edinho Milesi) Vermes passeiam no planeta Não sei como definir Assombrações Imagens distorcidas O cosmo me parece repelente Os vidros secos Refletem a dimensão E os meus sonhos e os teus sonhos Não são todos iguais Os meus sonhos e os seus sonhos Não são todos iguais Sobreviventes do refugo Clamam por perdão Imagens assombradas E o cosmo distorcido Vermes passeiam no vidro seco Não sei como refletir Os meus sonhos e os teus sonhos Não são todos iguais Os meus sonhos e os seus sonhos Não são todos iguais
9.
Pablo (Milton Nascimento / Ronaldo Bastos) Meu nome é Pablo Pablo Pablo Como um trator é vermelho Incêndio nos cabelos Pó de nuvem no sapato Pablo Pablo Nasci num rio qualquer Meu nome Meu nome é rio Rio é meu corpo O meu nome é vento E vento é meu corpo Pó de nuvem no sapato Como um trator é vermelho Pablo é meu nome Pablo Pablo Meu nome é pedra E pedra é meu corpo Meu nome é Pablo Pablo Pablo Meu nome é pedra E pedra é meu corpo Pablo é meu nome Pablo Pablo Meu nome é pedra E pedra é meu corpo Pó de nuvem no sapato Pablo Pablo Como um trator é vermelho Incêndio nos cabelos Meu nome é Pablo Pablo Pablo Como um trator é vermelho Incêndio nos cabelos Pó de nuvem nos sapatos Pablo Pablo Nasci num rio qualquer Meu Meu nome é pedra E pedra é meu corpo Lá lá lá lá lá Lá lá Lá lá Meu nome é Pablo E pedra é meu corpo
10.
Na Pressão (Lenine / Bráulio Tavares / Sérgio Natureza) Olho na pressão, tá fervendo Olho na panela Dinamite é o feijão cozinhando Dentro do molho dela Olho na pressão, tá fervendo Olho na panela Dinamite é o feijão cozinhando Dentro do molho dela A bruxa acendeu o fogo Se cuida, rapaziada Tem mandinga de cabôco Mandando nessa parada Garrafada de serpente Despacho de cachoeira Quanto mais o fogo sobe Mais a panela dá cheiro Olho na pressão, tá fervendo Olho na panela Dinamite é o feijão cozinhando Dentro do molho dela Olho na pressão, tá fervendo Olho na panela Dinamite é o feijão cozinhando Dentro do molho dela A bruxa mexeu o caldo Se liga aí, ô galera Tá pingando na mistura Saliva da besta-fera Chacina no centro-oeste E guerrilha na fronteira Emboscada na avenida Tiro e queda na ladeira Mas feitiço é bumerangue Perseguindo a feiticeira Olho na pressão, tá fervendo Olho na pressão, tá fervendo Olho na pressão, tá fervendo Olho na pressão, tá fervendo Olho na pressão, tá fervendo Olho na pressão, tá fervendo Olho na pressão, tá fervendo Olho na pressão, tá fervendo Olho na pressão, tá fervendo Olho na panela Dinamite é o feijão cozinhando Dentro do molho dela Tá fervendo Tá fervendo Tá fervendo Tá fervendo Tá fervendo Tá fervendo Tá fervendo Tá fervendo
11.
Perdido Na Noite (Agnaldo Timóteo) E como tantos perdidos E como tantos perdidos eu sei Que é necessário encontrar alguém Estou perdido na noite de muitos Sempre a procura da mesma ilusão Estou perdido Estamos perdidos Mais a esperança ainda é real Pois quando menos se espera aparece Uma promessa de amor ideal
12.
Clube da Esquina (Milton Nascimento / Lô Borges / Marcio Borges) Noite chegou outra vez de novo na esquina Os homens estão, todos se acham mortais Dividem a noite, a lua e até solidão Nesse clube, a gente sozinha se vê, pela última vez À espera do dia, naquela calçada Fugindo pra outro lugar. Perto da noite estou O rumo encontro nas pedras Encontro de vez, um grande país eu espero Espero do fundo da noite chegar Mas agora eu quero tomar suas mãos Vou buscá-la onde for Venha até a esquina, você não conhece o futuro Que tenho nas mãos Agora as portas vão todas se fechar No claro do dia, o novo encontrarei E no curral D'el Rey Janelas se abram ao negro do mundo lunar Mas eu não me acho perdido No fundo da noite partiu minha voz Já é hora do corpo vencer a manhã Outro dia já vem e a vida se cansa na esquina Fugindo, fugindo pra outro lugar E no curral D'el Rey Janelas se abram ao negro do mundo lunar Mas eu não me acho perdido No fundo da noite partiu minha voz Já é hora do corpo vencer a manhã Outro dia já vem e a vida se cansa na esquina Fugindo, fugindo pra outro lugar Na esquina Fugindo, fugindo Fugindo, fugindo
13.
Cuitelinho (collected by Antônio Carlos Xandó / adapted by Paulo Vanzolini) Cheguei na beira do porto Onde as onda se espaia As garça dá meia volta E senta na beira da praia E o cuitelinho não gosta Que o botão de rosa caia, ai, ai Ai, quando eu vim Da minha terra Despedi da parentaia Eu entrei no Mato Grosso Dei em terras paraguaias Lá tinha revolução Enfrentei fortes bataia, ai, ai A tua saudade corta Como aço de navaia O coração fica aflito Bate uma, a outra faia Os zóio se enche d'água Que até a vista se atrapaia, ai ai
14.
Uai Sô (Tony Damito / Maria Helena) O bom mineiro tomou um trem E para o Rio de Janeiro viajou E na cidade maravilhosa Das alterosas quase nem lembrou Tomou o ônibus 384 E da janela via o Cristo Redentor Ao ver o mar em Copacabana Achou tão bacana Que assim falou: Uai, sô! Uai, mas que lagoa grande! Uai, mas que areia quente! Uai, mas como aqui tem gente sem roupa! Quanta mulher me dando sopa! Um queijo e uma rapadura Ele levava embrulhado num jornal Quando a fome apertava dava um jeito Comia satisfeito Olhando pro mar E uma pinga pra moiar o bico E uma carça tipo cai-não-cai O bom mineiro já estava assustado Todo mundo a seu lado Querendo ouvir “uai” Uai, sô! Uai, mas que lagoa grande! Uai, mas que areia quente! Uai, mas como aqui tem gente sem roupa! Quanta mulher me dando sopa! E essa história de Belo Horizonte Da época dos bondes e dos tempos idos Na Praça Sete ainda tinha o Pirulito Pelé ainda nem tinha nascido Cachorro era amarrado com lingüiça Assim contava meu avô para o meu pai Eu acho isso uma curtição Sou mineiro E sou dos bão E gosto de falar “uai” Uai, sô! Uai, mas que lagoa grande! Uai, mas que areia quente! Uai, mas como aqui tem gente sem roupa! Quanta mulher me dando sopa! Uai, mas que lagoa grande! Uai, mas que areia quente! Uai, mas como aqui tem gente sem roupa! Quanta mulher me dando sopa!
15.
Depois do Prazer (Chico Roque / Sérgio Caetano) Tô fazendo amor com outra pessoa Mas meu coração vai ser pra sempre seu O quê o corpo faz a alma perdoa Tanta solidão quase me enlouqueceu Vou falar que é amor Vou jurar que é paixão E dizer o quê eu sinto Com todo o carinho Pensando em você Vou fazer o quê for E com toda a emoção A verdade é que eu minto Que eu vivo sozinho Não sei te esquecer E depois acabou Ilusão que eu criei A emoção foi embora E a gente só pede Pro tempo correr Já não sei quem me amou Quê será que eu falei Dá pra ver nessa hora Que o amor só se mede Depois do prazer Fica dentro do meu peito Sempre uma saudade (Sempre uma saudade) Só pensando no seu jeito Eu amo de verdade (Sempre uma saudade) E quando o desejo vem É teu nome que eu chamo (Sempre uma saudade) Posso até gostar de alguém Mas é você que eu amo (Sempre é você que eu amo) Você que eu amo Tô fazendo amor com outra pessoa (Mas meu coração) Mas meu coração vai ser pra sempre seu (Vai ser pra sempre) O que o corpo faz a alma perdoa (Tanta solidão) Tanta solidão quase me enlouqueceu Vou falar que é amor Vou jurar que é paixão E dizer o quê eu sinto Com todo o carinho Pensando em você Vou fazer o quê for E com toda a emoção A verdade é que eu minto Que eu vivo sozinho Não sei te esquecer E depois acabou Ilusão que eu criei A emoção foi embora E a gente só pede Pro tempo correr Já não sei quem me amou Quê será que eu falei Dá pra ver nessa hora Que o amor só se mede Depois do prazer Fica dentro do meu peito Sempre uma saudade (Sempre uma saudade) Só pensando no seu jeito Eu amo de verdade (Sempre uma saudade) E quando o desejo vem É teu nome que eu chamo (Sempre uma saudade) Posso até gostar de alguém Mas é você que eu amo (Sempre é você que eu amo) Você que eu amo Fica dentro do meu peito Sempre uma saudade (Sempre uma saudade) Só pensando no seu jeito Eu amo de verdade (Sempre uma saudade) E quando o desejo vem É teu nome que eu chamo (Sempre uma saudade) Posso até gostar de alguém Mas é você que eu amo (Sempre é você que eu amo) Você que eu amo Fica dentro do meu peito Sempre uma saudade Só pensando no seu jeito Eu amo de verdade E quando o desejo vem É teu nome que eu chamo Posso até gostar de alguém Mas é você que eu amo Você que eu amo Fica dentro do meu peito Sempre uma saudade Só pensando no seu jeito Eu amo de verdade

about

In August 2020 I started a series of covers of Brazilian music recorded during the quarantine for the show, called "On Your Own Cover". The songs were chosen by the artists, as well as the way to approach them.

The fifteen songs available on this fifth volume compilation were broadcast on the following show:

BarKino #48 (10/05/2021)
mixcloud.com/sohoradio/barkino-48-10052021

I can't express how grateful I am to Macio Moretti, Piotr Zabrodzki, Alberto Continentino, Gael Sonkin, PLUMA, Vicente Tassara, MOS, Lucas Vasconcellos, Besouro Mulher, Os Vulcânicos, Thomas Pappon, Ga Setubal, Gabriel Marçal, Felipe Vellozo, Pink Opala, Claudao Pilha, and Guga Bruno, and also Raquel Dimantas, for making the album artwork.

All proceeds from the sales of this compilation and its tracks will go straight to Audio Rebel, one of the most important music venues in Rio de Janeiro, that's been closed since the beginning of this pandemic.
audiorebel.com.br
instagram.com/audiorebel

sohoradiolondon.com/profile/barkino

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BarKino London, UK

BarKino is an independent label and fortnightly radio show hosted and produced by Pedro Montenegro on Soho Radio (London), playing Brazilian music and beyond, trying to focus on the new production.

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