1. |
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No Balanço do Jequibau
(Mario Albanese / Ciro Pereira)
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2. |
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Que Mapa Será Como Antes?
[O Mapa / Nada Será Como Antes / Será]
(Arthur Verocai / Vitor Martins) / (Milton Nascimento / Ronaldo Bastos) / (Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá) / adapted by Gael Sonkin
Depois de sonhar no sofá
Pescar minhas contas sem fim
Se nada vai bem ou vai mal
Amanhã
A praça, o povo, a fé
O campo, a bola, o café
Que mapa será como antes amanhã?
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
A gente, o porto, o cais
O medo, a vida, o revés
E nada vai bem ou vai mal
Que mapa estão os meus pés?
A gente, o porto, o cais
O medo, a vida, o revés
Que mapa será como antes amanhã?
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será?
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3. |
PLUMA - Sina
04:24
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Sina
(Djavan)
Pai e mãe
Ouro de mina
Coração
Desejo e sina
Tudo mais
Pura rotina
Jazz...
Tocarei seu nome
Pra poder
Falar de amor
Minha princesa
Art nouveau
Da natureza
Tudo mais
Pura beleza
Jazz...
A luz de um grande prazer
É irremediável néon
Quando o grito do prazer
Açoitar o ar
Reveillon...
O luar
Estrela do mar
O Sol e o dom
Quiçá um dia
A fúria
Desse front
Virá
Lapidar o sonho
Até gerar o som
Como querer
Djavanear
O que há de bom.
O luar
Estrela do mar
O Sol e o dom
Quiçá um dia
A fúria
Desse front
Virá
Lapidar o sonho
Até gerar o som
Como querer
Djavanear
O que há de bom.
Pai e mãe
Ouro de mina
Coração
Desejo e sina
Tudo mais
Pura rotina
Jazz...
Tocarei seu nome
Pra poder
Falar de amor
Minha princesa
Art nouveau
Da natureza
Tudo mais
Pura beleza
Jazz...
A luz de um grande prazer
É irremediável néon
Quando o grito do prazer
Açoitar o ar
Reveillon...
O luar
Estrela do mar
O Sol e o dom
Quiçá um dia
A fúria
Desse front
Virá
Lapidar o sonho
Até gerar o som
Como querer
Djavanear
O que há de bom.
O luar
Estrela do mar
O Sol e o dom
Quiçá um dia
A fúria
Desse front
Virá
Lapidar o sonho
Até gerar o som
Como querer
Djavanear
O que há de bom.
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4. |
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Escolástica
(Adão Dãxalebaradã)
Vamos parar
Vamos parar, lelê
Vamos parar de brincadeira
A escolástica já fez muita besteira
Vamos parar
Vamos parar, lelê
Vamos parar de brincadeira
A escolástica já fez muita besteira
Sócrates e Platão foram os primeiros pensadores
Começaram essa brincadeira
A teoria e a filosofia
Já não são pratos feitos do dia
Já tomaram seus devidos lugares
A ciência e a magia
François Champollion foi enganado pela Pedra Rosetta
O papa tudo pára pra pensar
E já não dá para tudo papar
Na porta das igrejas, os moribundo espera o pão de cada dia
Salário mínimo que nunca cresce
Cadê o salvador que nunca aparece?
Salário mínimo que nunca cresce
Cadê o salvador que nunca aparece?
Vamos parar
Vamos parar, lelê
Vamos parar de brincadeira
A escolástica já fez muita besteira
Vamos parar
Vamos parar
Vamos parar
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5. |
MOS - Trem de Doido
03:04
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Trem de Doido
(Lô Borges / Marcio Borges)
Noite azul, pedra e chão
Amigos num hotel
Muito além do céu
Nada a temer, nada a conquistar
Depois que esse trem começa andar, andar
Deixando pelo chão os ratos mortos na praça
Do mercado
Quero estar onde estão
Os sonhos desse hotel
Muito além do céu
Nada a temer, nada a combinar
Na hora de achar o meu lugar no trem
E não sentir pavor dos ratos soltos na praça
Minha casa
Não precisa ir muito além dessa estrada
Os ratos não sabem morrer na calçada
É hora de você achar o trem
E não sentir pavor dos ratos soltos na casa
Tua casa
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6. |
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Amor de Índio
(Beto Guedes / Ronaldo Bastos)
Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver a teu lado
Com o arco da promessa
No azul pintado pra durar
Abelha fazendo mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor
E ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do seu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
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7. |
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Torresmo
(Arnaldo Antunes / Juliana Perdigão)
Eu tenho uma coleção de esquecimentos
E apenas duas mãos pra ver o mundo
Meu dia passa inteiro num segundo
Mas nada abafa a voz dos pensamentos
Eu tenho uma coleção de esquecimentos
E apenas duas mãos pra ver o mundo
Meu dia passa inteiro num segundo
Mas nada abafa a voz dos pensamentos
Nem Frontal e nem melatonina
Eu tenho as saudades de um soldado
Do que haveria de ser meu passado
De tudo que escapou da minha sina
Desculpas, culpas, lapsos de sinapses
Impregnam minha corrente sanguínea
E sigo apassivando a carne ígnea
E aplainando os vértices dos ápices
Eu sou um super-homem submisso
As rotas da rotina e ao tempo escasso
Enquanto esqueço do próximo passo
Anoto um outro novo compromisso
Queria estar a sós comigo mesmo
E ter a eternidade toda em torno
Desfalecendo o fogo desse forno
Até me desfazer como um torresmo
Uh
Uh
Uh
Uh
Uh
Uh
Nem Frontal e nem melatonina
Eu tenho as saudades de um soldado
Do que haveria de ser meu passado
De todo que escapou de minha sina
Desculpas, culpas, lapsos de sinapses
Impregnam minha corrente sanguínea
E sigo apassivando a carne ígnea
E aplainando os vértices dos ápices
Eu sou um super-homem submisso
As rotas da rotina e ao tempo escasso
Enquanto esqueço do próximo passo
Anoto um outro novo compromisso
Queria estar a sós comigo mesmo
E ter a eternidade toda em torno
Desfalecendo o fogo desse forno
Até me desfazer como um torresmo
Uh
Uh
Uh
Uh
Uh
Uh
Uh
Uh
Como um torresmo
Como um torresmo
Como um torresmo
Como um torresmo
Como um torresmo
Como um torresmo
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8. |
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Bem Depois...
(Marcio Bandeira / Edinho Milesi)
Vermes passeiam no planeta
Não sei como definir
Assombrações
Imagens distorcidas
O cosmo me parece repelente
Os vidros secos
Refletem a dimensão
E os meus sonhos e os teus sonhos
Não são todos iguais
Os meus sonhos e os seus sonhos
Não são todos iguais
Sobreviventes do refugo
Clamam por perdão
Imagens assombradas
E o cosmo distorcido
Vermes passeiam no vidro seco
Não sei como refletir
Os meus sonhos e os teus sonhos
Não são todos iguais
Os meus sonhos e os seus sonhos
Não são todos iguais
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9. |
The Gilbertos - Pablo
03:17
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Pablo
(Milton Nascimento / Ronaldo Bastos)
Meu nome é Pablo
Pablo
Pablo
Como um trator é vermelho
Incêndio nos cabelos
Pó de nuvem no sapato
Pablo
Pablo
Nasci num rio qualquer
Meu nome
Meu nome é rio
Rio é meu corpo
O meu nome é vento
E vento é meu corpo
Pó de nuvem no sapato
Como um trator é vermelho
Pablo é meu nome
Pablo
Pablo
Meu nome é pedra
E pedra é meu corpo
Meu nome é Pablo
Pablo
Pablo
Meu nome é pedra
E pedra é meu corpo
Pablo é meu nome
Pablo
Pablo
Meu nome é pedra
E pedra é meu corpo
Pó de nuvem no sapato
Pablo
Pablo
Como um trator é vermelho
Incêndio nos cabelos
Meu nome é Pablo
Pablo
Pablo
Como um trator é vermelho
Incêndio nos cabelos
Pó de nuvem nos sapatos
Pablo
Pablo
Nasci num rio qualquer
Meu
Meu nome é pedra
E pedra é meu corpo
Lá lá lá lá lá
Lá lá
Lá lá
Meu nome é Pablo
E pedra é meu corpo
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10. |
Ga Setubal - Na Pressão
03:26
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Na Pressão
(Lenine / Bráulio Tavares / Sérgio Natureza)
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na panela
Dinamite é o feijão cozinhando
Dentro do molho dela
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na panela
Dinamite é o feijão cozinhando
Dentro do molho dela
A bruxa acendeu o fogo
Se cuida, rapaziada
Tem mandinga de cabôco
Mandando nessa parada
Garrafada de serpente
Despacho de cachoeira
Quanto mais o fogo sobe
Mais a panela dá cheiro
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na panela
Dinamite é o feijão cozinhando
Dentro do molho dela
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na panela
Dinamite é o feijão cozinhando
Dentro do molho dela
A bruxa mexeu o caldo
Se liga aí, ô galera
Tá pingando na mistura
Saliva da besta-fera
Chacina no centro-oeste
E guerrilha na fronteira
Emboscada na avenida
Tiro e queda na ladeira
Mas feitiço é bumerangue
Perseguindo a feiticeira
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na pressão, tá fervendo
Olho na panela
Dinamite é o feijão cozinhando
Dentro do molho dela
Tá fervendo
Tá fervendo
Tá fervendo
Tá fervendo
Tá fervendo
Tá fervendo
Tá fervendo
Tá fervendo
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11. |
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Perdido Na Noite
(Agnaldo Timóteo)
E como tantos perdidos
E como tantos perdidos eu sei
Que é necessário encontrar alguém
Estou perdido na noite de muitos
Sempre a procura da mesma ilusão
Estou perdido
Estamos perdidos
Mais a esperança ainda é real
Pois quando menos se espera aparece
Uma promessa de amor ideal
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12. |
Vella - Clube da Esquina
03:55
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Clube da Esquina
(Milton Nascimento / Lô Borges / Marcio Borges)
Noite chegou outra vez de novo na esquina
Os homens estão, todos se acham mortais
Dividem a noite, a lua e até solidão
Nesse clube, a gente sozinha se vê, pela última vez
À espera do dia, naquela calçada
Fugindo pra outro lugar.
Perto da noite estou
O rumo encontro nas pedras
Encontro de vez, um grande país eu espero
Espero do fundo da noite chegar
Mas agora eu quero tomar suas mãos
Vou buscá-la onde for
Venha até a esquina, você não conhece o futuro
Que tenho nas mãos
Agora as portas vão todas se fechar
No claro do dia, o novo encontrarei
E no curral D'el Rey
Janelas se abram ao negro do mundo lunar
Mas eu não me acho perdido
No fundo da noite partiu minha voz
Já é hora do corpo vencer a manhã
Outro dia já vem e a vida se cansa na esquina
Fugindo, fugindo pra outro lugar
E no curral D'el Rey
Janelas se abram ao negro do mundo lunar
Mas eu não me acho perdido
No fundo da noite partiu minha voz
Já é hora do corpo vencer a manhã
Outro dia já vem e a vida se cansa na esquina
Fugindo, fugindo pra outro lugar
Na esquina
Fugindo, fugindo
Fugindo, fugindo
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13. |
Pink Opala - Cuitelinho
02:44
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Cuitelinho
(collected by Antônio Carlos Xandó / adapted by Paulo Vanzolini)
Cheguei na beira do porto
Onde as onda se espaia
As garça dá meia volta
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia, ai, ai
Ai, quando eu vim
Da minha terra
Despedi da parentaia
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaias
Lá tinha revolução
Enfrentei fortes bataia, ai, ai
A tua saudade corta
Como aço de navaia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
Os zóio se enche d'água
Que até a vista se atrapaia, ai ai
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14. |
O Melda - Uai Sô
02:23
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Uai Sô
(Tony Damito / Maria Helena)
O bom mineiro tomou um trem
E para o Rio de Janeiro viajou
E na cidade maravilhosa
Das alterosas quase nem lembrou
Tomou o ônibus 384
E da janela via o Cristo Redentor
Ao ver o mar em Copacabana
Achou tão bacana
Que assim falou:
Uai, sô!
Uai, mas que lagoa grande!
Uai, mas que areia quente!
Uai, mas como aqui tem gente sem roupa!
Quanta mulher me dando sopa!
Um queijo e uma rapadura
Ele levava embrulhado num jornal
Quando a fome apertava dava um jeito
Comia satisfeito
Olhando pro mar
E uma pinga pra moiar o bico
E uma carça tipo cai-não-cai
O bom mineiro já estava assustado
Todo mundo a seu lado
Querendo ouvir “uai”
Uai, sô!
Uai, mas que lagoa grande!
Uai, mas que areia quente!
Uai, mas como aqui tem gente sem roupa!
Quanta mulher me dando sopa!
E essa história de Belo Horizonte
Da época dos bondes e dos tempos idos
Na Praça Sete ainda tinha o Pirulito
Pelé ainda nem tinha nascido
Cachorro era amarrado com lingüiça
Assim contava meu avô para o meu pai
Eu acho isso uma curtição
Sou mineiro
E sou dos bão
E gosto de falar “uai”
Uai, sô!
Uai, mas que lagoa grande!
Uai, mas que areia quente!
Uai, mas como aqui tem gente sem roupa!
Quanta mulher me dando sopa!
Uai, mas que lagoa grande!
Uai, mas que areia quente!
Uai, mas como aqui tem gente sem roupa!
Quanta mulher me dando sopa!
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15. |
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Depois do Prazer
(Chico Roque / Sérgio Caetano)
Tô fazendo amor com outra pessoa
Mas meu coração vai ser pra sempre seu
O quê o corpo faz a alma perdoa
Tanta solidão quase me enlouqueceu
Vou falar que é amor
Vou jurar que é paixão
E dizer o quê eu sinto
Com todo o carinho
Pensando em você
Vou fazer o quê for
E com toda a emoção
A verdade é que eu minto
Que eu vivo sozinho
Não sei te esquecer
E depois acabou
Ilusão que eu criei
A emoção foi embora
E a gente só pede
Pro tempo correr
Já não sei quem me amou
Quê será que eu falei
Dá pra ver nessa hora
Que o amor só se mede
Depois do prazer
Fica dentro do meu peito
Sempre uma saudade
(Sempre uma saudade)
Só pensando no seu jeito
Eu amo de verdade
(Sempre uma saudade)
E quando o desejo vem
É teu nome que eu chamo
(Sempre uma saudade)
Posso até gostar de alguém
Mas é você que eu amo
(Sempre é você que eu amo)
Você que eu amo
Tô fazendo amor com outra pessoa
(Mas meu coração)
Mas meu coração vai ser pra sempre seu
(Vai ser pra sempre)
O que o corpo faz a alma perdoa
(Tanta solidão)
Tanta solidão quase me enlouqueceu
Vou falar que é amor
Vou jurar que é paixão
E dizer o quê eu sinto
Com todo o carinho
Pensando em você
Vou fazer o quê for
E com toda a emoção
A verdade é que eu minto
Que eu vivo sozinho
Não sei te esquecer
E depois acabou
Ilusão que eu criei
A emoção foi embora
E a gente só pede
Pro tempo correr
Já não sei quem me amou
Quê será que eu falei
Dá pra ver nessa hora
Que o amor só se mede
Depois do prazer
Fica dentro do meu peito
Sempre uma saudade
(Sempre uma saudade)
Só pensando no seu jeito
Eu amo de verdade
(Sempre uma saudade)
E quando o desejo vem
É teu nome que eu chamo
(Sempre uma saudade)
Posso até gostar de alguém
Mas é você que eu amo
(Sempre é você que eu amo)
Você que eu amo
Fica dentro do meu peito
Sempre uma saudade
(Sempre uma saudade)
Só pensando no seu jeito
Eu amo de verdade
(Sempre uma saudade)
E quando o desejo vem
É teu nome que eu chamo
(Sempre uma saudade)
Posso até gostar de alguém
Mas é você que eu amo
(Sempre é você que eu amo)
Você que eu amo
Fica dentro do meu peito
Sempre uma saudade
Só pensando no seu jeito
Eu amo de verdade
E quando o desejo vem
É teu nome que eu chamo
Posso até gostar de alguém
Mas é você que eu amo
Você que eu amo
Fica dentro do meu peito
Sempre uma saudade
Só pensando no seu jeito
Eu amo de verdade
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BarKino London, UK
BarKino is an independent label and fortnightly radio show hosted and produced by Pedro Montenegro on Soho Radio (London), playing Brazilian music and beyond, trying to focus on the new production.
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